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sexta-feira, 4 de março de 2016
domingo, 28 de fevereiro de 2016
Vitória
Vencer os outros não chega a ser uma grande vitória.
Vitorioso é aquele que consegue vencer a si mesmo, combatendo os seus vícios e controlando as suas paixões.
Vitorioso é aquele que consegue vencer a si mesmo, combatendo os seus vícios e controlando as suas paixões.
A vitória sobre nós mesmos é muito mais difícil. Ela requer mais coragem, mais disciplina e mais decisão.
Se não consegues na primeira vez, tenta de novo. O simples fato de tentar de novo já será a tua primeira vitória.
Shalom.
sábado, 27 de fevereiro de 2016
O Momento da Vida é agora!
Agarra a vida. Não deixes que ela passe por ti. Ela
não te espera num local paradisíaco, o momento onde ela passa, é o aqui e
agora. Irás encontra-la no preciso momento em que decides que realmente queres
abrir os teus horizontes, e não depois de cumprires algum objetivo que tenhas
traçado para ti.
Abre realmente os teus olhos, sente o teu coração a bater, a
tua alma a iluminar, o teu corpo a respirar. Esses são os sinais da vida, esses
são os sinais de que é agora que deves viver este momento e não mais tarde.
Não
tens procurar significado noutro local, noutro tempo, quando estará sempre
perto de ti o que mais necessitas. Não precisas de muitos bens materiais para viver a
vida. Não precisas de determinadas situações para viver a vida. Nem de novas
contemplações. Se queres desfrutar a vida, definitivamente é no “agora” que
decides, nem mais cedo nem mais tarde. Não se deve desperdiçar mais tempo. A
Vida é no presente momento.
Shalom.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
Senta-te ao meu lado
Hoje eu não quero conversas vestidas de uniforme.
Diálogos impecavelmente arrumados que não deixam o coração à mostra.
As
palavras podem sair de casa sem maquiagem. Podem surgir com os cabelos
desalinhados, livres de roupas que as apertem, como se tivessem acabado de
acordar. Dispensa-se tons acadêmicos, defesas de tese, regras para impressionar
o interlocutor. O único requinte deve ser o sentimento. É desnecessário tentar
entender qualquer coisa. Tentar solucionar qualquer problema. Buscar salvamento
para o quer que seja.
Hoje eu não quero falar sobre o quanto o mundo está
doente. Sobre como está difícil nós vivermos. Sobre os milhares de coisas que
causam o cancro. Sobre as previsões de catástrofes que vão dizimar a
humanidade. Sobre o quanto o ser humano pode ser também perverso, corrupto,
tirano e outras feiuras. Sobre os detalhes das ações violentas noticiadas nos
jornais. Não quero o blablablá encharcado de negatividade que grande parte das
vezes não faz outra coisa além de nos encher de mais medo. Não quero falar
sobre a hipocrisia que prevalece, sob vários disfarces, em tantos lugares.
Hoje, não. Hoje, não dá. Não me interessam o disse-que-disse, os julgamentos, a
investigação psicológica da vida alheia, os “achismos” sobre as motivações que
fazem as pessoas agirem assim ou assado, o dedo na ferida.
Hoje eu não quero aquelas conversas contraídas pelo
receio de não se ter assunto. A aflição de não se saber o que fazer se ele, de
repente, acabar. O esforço de se falar qualquer coisa para que a nossa quietude
não seja interpretada como indiferença. Hoje eu não quero aquelas conversas que
muitas vezes acontecem somente para preenchermos o tempo. Para tentarmos calar
a boca do silêncio. Para fugirmos da ameaça de entrar em contato com um monte
de coisas que o nosso coração tem pra dizer. Além do necessário, hoje não quero
falar só por falar nem ouvir só por ouvir. Que a fala e a escuta possam ser um
encontro. Um passeio que se faz juntos. Um tempo em que uma vida se mostra para
a outra, com total relaxamento, sem se preocupar se aquilo que é mostrado
agrada ou não. Se aumenta ou diminui os índices de audiência.
Hoje, se quiseres, se puderes, se souberes, fala-me de ti.
Da essência vestida com essa roupa de gente com a qual tu te apresentas. Fala-me
dos teus amores, tanto faz se estão perto do seu corpo ou somente do teu
coração. Fala-me sobre as coisas que costumas fazer para sintonizar a
frequência do teu riso mais gostoso. Fala-me sobre os sonhos que mantêm o
frescor, por mais antigos que sejam. Fala-me a partir daquilo em tu que não
desaprendes-te, o caminho das delícias. Do pedaço de doçura que não foi
maculado. Da porção amorosa que saiu ilesa à própria indelicadeza e à alheia. A
partir daquilo em continuas a acreditar na ternura, a te encantar e a se
desprevenir, apesar de tantos apesares. Conta-me sobre as receitas que te fazem dão
água na boca. Sobre o que gostas de fazer para te divertires. Conta-me se rezas
antes de adormecer.
Hoje, fala-me de ti. Dos momentos em que a vida te
doeu tanto, que achas-te que não irias aguentar. Fala-me das músicas que compõem
a tua trilha sonora. Dos poemas que poderias ter escrito, de tanto que traduzem
a tua alma. Senta-te perto de mim e mesmo que estejamos rodeados por buzinas,
gente apressada, perigos iminentes, faz de conta que nós estamos a conversar no
quintal de casa, descascando uma laranja, com os pés descalços, sem nenhum
compromisso chato à nossa espera. Nós já brincamos tanto de faz-de-conta quando
eramos crianças, onde foi que nos esquecemos como chegar a este lugar de
inocência?
Fala- me da lua que admiras-te uma noite destas, no
céu. Da borboleta que te chamou à atenção por tanta beleza, abraçada a alguma
flor, como se existisse apenas aquele abraço. Diz-me se quando acordas ainda
ouves passarinhos, mesmo que não possas identificar de onde vem o canto. Diz-me se
a tua mãe cantava para adormeceres.
Senta-te perto e conta-me o que sentiste quando viste
o mar pela primeira vez e o que sentes quando olhas pare ele, tantas vezes
depois. Se tinha jardim na casa da tua infância, diz-me que flores riam por lá.
Conta-me há quanto tempo não vês uma joaninha?
Se tinhas algum
apelido na escola. Se consegues imaginar-te bem velhinho. Fala-me da sua família,
a de origem ou aquela que tens agora. Das pessoas que não têm o teu sobrenome,
mas que são familiares para a tua alma.
Fala-me de quem passou pela tua vida e nem
sabe o quanto foi importante para ti. Daqueles que o sabem e tu nem conseguiste dizer obrigado.
Fala-me daquele animal de estimação que deitava-se
junto aos teus pés, solidário, quando estavas triste. Diz o que vai ser bom
encontrar quando, bem lá na frente, olhares para o caminho que já percorreste na vida.
Podemos falar de abobrinhas, desde que sejam temperadas
com riso, esse tempero que faz tanto bem. Podemos rir dos tombos que levas-te
na rua e daqueles que levas-te na vida, dos quais, somente conseguimos rir
muito tempo depois. Podes rir das tuas maluquices românticas. Das
maiores encrencas em que te metes-te um dia. Podes rir dos cárceres onde tu próprio te prendes-te,
e o tempo imenso que levas-te para descobrir que as chaves sempre estiveram
contigo.
Das mentiras que contas-te e que acreditaram com
facilidade. Das verdades que disseste e que ninguém levou a sério.
Não precisas ter pauta, deixa seguir o roteiro, deixa a
conversa acontecer de improviso, uma lembrança puxando a outra pela mão, mas
conta de ti e deixa que eu te conte de mim. Dessas coisas. De outras parecidas.
Ouve também com os olhos. Escuta o que eu digo quando nem digo nada: a boca é o
que menos fala no corpo. Não antecipes as minhas palavras. Não te impacientes
com o meu tempo de dizer. Não me perguntes coisas que vão fazer a minha razão
se arrumar toda para responder. Uma conversa sem vaidade, ninguém quer saber
qual história é a mais feliz ou a mais desditosa.
Hoje eu quero
conversar com um amigo para falar também sobre as coisas boas da vida. As
miudezas dela. A grandeza dela.
Um amigo para falar de coisas sensíveis. Do quanto o
ser humano pode ser também bondoso, honesto, afetuoso, divertido e outras
belezas. Dos lugares onde os nossos olhos já pousaram e daqueles onde pousam
agora. Um amigo para conversar horas adentro, com leveza, de coisas muito
simples, como nós já fizemos mais amiúde e parece termos desaprendido como se faz.
Um amigo para se conversar com o coração.
E se não quisermos, não pudermos, não soubermos, com
palavras, dizer um para o outro, senta-te ao meu lado, assim mesmo. Deixa que os
nossos olhos se encontrarem outra vez, até nascer aquele sorriso bom que acontece
quando a nossa vida, se sente olhada com amor. Senta-te apenas ao meu lado e
deixa o meu silêncio conversar com o teu, assim neste momento de eterno Paz.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016
terça-feira, 16 de fevereiro de 2016
Encerrando ciclos, iniciando etapas: uma reflexão sobre a vida e sobre nós mesmos.
Encerrar ciclos e iniciar novas etapas faz parte do desenvolvimento de qualquer ser humano. Costumeiramente isso ocorre na vida de qualquer um. Entre ganhos, perdas e lutos rotineiros, a vida é vivida. Vivida em detalhes inimagináveis.
No término de mais um ano, fica o questionamento em nossa mente: como foi o meu ano? Tentamos muitas vezes buscar uma resposta se, durante todos os dias, fomos felizes ou não, se conquistamos aquilo que desejamos, quais problemas e frustrações passamos e muitos outras situações. Mas, afinal, o que é felicidade? Será que é possível descrever exatamente sobre isso? Talvez seja difícil, pois cada sujeito encara a vida e seus momentos de maneira peculiar.
Encerrar ciclos nada mais é do que fechar portas e terminar capítulos dos fatos ocorridos e tentar elaborar estes. Elaborar no sentido de entender, compreender e analisar tudo o que foi vivenciado.
No entanto, quando encerramos ciclos, logo temos a tarefa de iniciar novas etapas para formação de um “novo ciclo”. E, muitas vezes, o novo nos remete ao medo e insegurança. Para tanto, é necessário deixar de lado aquilo que não se encaixa mais em sua vida, o que não lhe traz significado. Nada mais do que deixar de ser quem era e recomeçar novamente – e isso não é nenhuma tarefa rápida e fácil.
Iniciar uma nova etapa nada mais é que “desenhar” novos caminhos, pintar e colorir novas “telas” e dar significado para tais. É observável que geralmente, no final de um ano, os indivíduos possuem uma grande alegria pelas festividades, decorações natalinas, ritos de passagem e muitas outras crenças derivadas de sua cultura. Porém, grande parte da sociedade sente-se melancólica ou deprimida nessa época. Vale ressaltar que isso nada mais é do que a subjetividade interna de cada um – o modo como o sujeito encara as situações da vida, como vivenciou o término dos anos anteriores, das experiências vivenciadas e também toda a retrospectiva que a pessoa faz no findar de mais um ano.
Para fazer o novo é preciso sonhar, idealizar, concretizar, definir metas e objetivos. O objetivo de um ano novo não é que nós, seres humanos, tenhamos que desempenhar novas funções, mudar drasticamente. A grande sacada é construir um novo pensar das coisas já existentes e das atividades a serem realizadas. É construir aos poucos, é semear e cuidar das sementes.
O importante é não desistir da caminhada, ter perseverança, força e garra, acreditando que sempre se pode melhorar, aprimorar, crescer. A cada novo ciclo, uma nova oportunidade de ser e fazer a diferença. E a diferença nos engrandece, nos amadurece e nos faz crescer. Afinal as cores existem para todos, mas cada um enfeita sua vida como deseja, cada um pinta sua tela conforme quer.
M.F.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
Atreve-te
sem teres receio. Atreve-te sem vergonha. Atreve-te a ser aquilo que desejas e
arrisca sem stress, problemas ou inseguranças. Quando acordares, senão tiveres
força, vai buscar energia onde achas que não existe e atreve-te a enfrentar o
mundo com um sorriso de gratidão. Se te querem puxar para a escuridão, onde
outros já se encontram, atreve-te a ser aquele que toca na luz. Se há um objetivo
que achas que é praticamente impossível, atreve-te então a tornar possível,
exequível e incentivar outros a faze-lo também. Se vires uma situação de
desigualdade ou injustiça social, não te peço para revoltares, mas sim
atrever-te para um solução pacífica e diplomata, que muitos não tentam. Se te
sentes cansado com a vida, a pressão e o mundo, atreve-te a encontrar essa paz
que não tens, atreve-te porque o cansaço desgasta e tu precisas de subir os
degraus da esperança, pois parar é estagnar. Se o amor te magoou, atreve-te a
ser irreverente e levantar-te dessa apatia, pois não é lamentando que se
conquista o amor de novo. Se veres alguém perdido e sem rumo, atreve-te a ser
aquele que dá um ombro amigo e uma mão de orientação para o rumo ideal. Se
sentires quem há sofrimento, daquele que se calhar um dia já passaste também,
atreve-te a ser aquela pessoa que ajuda a curar e a estimular a vida, pois na
altura em que sofreste, provavelmente irias querer que alguém fizesse o mesmo
por ti. Se um amigo ou familiar caiu, é a tua obrigação de te atreveres a
levantar, pois os que nos são próximos são fundamentais no nosso mundo. Se atualmente
te sentes bem, arrisca e atreve-te a passar essa alegria com os outros, pois a
melhor maneira de exprimir a gratidão é partilhando com os outros. E sim, se no
final do teu dia, tu te sentires maravilhosamente animado com o bem que pregas,
incentivas e praticas, então atreve-te a sentir de forma espontânea toda essa
conjugação de sentimentos espetaculares que sentes, pois isso é a vida no seu
melhor. Porque no final do dia, o que conta realmente é o bem que fizemos, que
praticamos, que contagiamos outros a fazer. Atrever a fazermos desafios de bem
que nos parecem distantes e complicados, torna-te uma pessoa maior, melhor e
que muda o mundo não pela quantidade, mas pela qualidade de cada ato singular
que efetuamos com um sorriso na face.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2016
Faça a Terapia da Gratidão
Há motivos fortes, para deixar de se focar no que queria ter ou ser e começar a agradecer. As coisas materiais e as imateriais!
Na exigência que impomos a nós mesmos, nunca nada é suficientemente glorioso, visível ou importante. Desvalorizamos as pequenas conquistas, que são passos gigantes para afirmar o nosso valor único e a nossa capacidade de ver para além do momento presente, para além das crises que enfrentamos. Desvalorizamos pequenos momentos que nos devolvem a capacidade de acreditar na vida, de acreditar na nossa força infinita para fazer a mudança.
Ao desvalorizarmos o que já temos, por pouco que isso nos possa parecer, tudo se torna irrelevante. Começamos a achar que apenas somos felizes se tivermos mais ou se as coisas forem diferentes. Achamos que, para estarmos gratos, algo de extraordinário tem de acontecer. Um aumento de salário, um carro novo, uma cura milagrosa das nossas dores emocionais, uma saúde de ferro, férias paradisíacas.
Enquanto nos sentirmos incompletos, enquanto sentirmos que ainda não é suficiente, afastamos a gratidão e com ela a capacidade inata de valorizar algo tão simples como o facto de estarmos agora, aqui, a respirar. Nem sequer estamos a falar em presentes, objetos que se recebem e que acabamos por agradecer de forma quase intuitiva. É mais do que isso!
O que sabe a ciência
A gratidão é inata ao ser humano, embora apenas, em 2001 a psicologia positiva lhe tenha começado a dirigir maior atenção em termos de estudo. Concluiu-se, nomeadamente, a existência de uma relação positiva entre gratidão e bem-estar subjetivo, bem como entre a gratidão e a qualidade das nossas relações interpessoais. A gratidão influencia de modo positivo a vida, as relações e o bem-estar dos sujeitos que a sentem e a praticam.
É neste sentido que vão, também, os estudos do psicólogo Martin Seligman que concluiu existir uma relação direta entre a prática da gratidão e a felicidade que sentimos. É uma emoção positiva que amplia o sentimento de bem-estar emocional. Experienciada e praticada, transforma a nossa vida para melhor. Torna-nos mais criativos, mais resilientes, mais saudáveis, mais felizes e socialmente mais integrados, concluíram estudos conduzidos por Barbara Fredrickson, professora de psicologia.
Porque é difícil sentirmo-nos gratos?
Porque temos de aprender a ser gratos, mesmo quando as coisas não correm bem. Mesmo quando a vida não corresponde àquilo que esperávamos. Raramente nos ensinaram o poder da gratidão, a olhar para as pequenas vitórias do dia a dia e para as coisas boas que já temos. Um simples duche quente no fim de um dia extenuante. Um abraço dos nossos filhos. A lista é longa.
O sorriso de alguém que se cruza connosco na rua. O nosso sofá, onde nos enroscamos numa tarde de chuva. Os amigos que nos telefonam para saber como estamos. O nosso carro, que pega de manhã. Temos tanto para agradecer às pequenas coisas que já temos e que damos como adquiridas, que já não lhes prestamos atenção.
O ciclo da gratidão
A gratidão não depende do estatuto social, do valor do nosso salário, do cargo que ocupamos, de termos ou não um curso superior. A gratidão não depende das marcas que usamos, dos sítios onde passamos férias ou do nosso carro. É um sentimento que temos (ou não temos), independentemente das nossas condições materiais, sociais ou educacionais. A gratidão cura as nossas emoções e, através da cura emocional, curamos a nossa vida.
Quanto mais gratidão sentimos, mais a nossa vida melhora. Trata-se de uma mudança de perceção face ao que já temos. Ao elevarmos o nosso nível de gratidão aumentamos as emoções positivas que sentimos e começamos a focar-nos nos pontos positivos em detrimento dos aspetos negativos. Desta forma, praticar a gratidão significa passarmos a ter ainda mais coisas pelas quais nos sentimos gratos.
O que nunca pensou agradecer mas devia:
– Relações falhadas
Cada relação que termina é uma oportunidade única para praticar o perdão e para conhecer novas pessoas que façam realmente sentido na sua vida.
– O ter-se desapegado
De pessoas e profissões aniquilantes que já não contribuíam para a sua felicidade. Se agora tem pouco, vai ter mais. Se já tem muito, vai ter mais.
– Estar a ler este artigo
Ter tempo para isso. Mais, estar a ler, sem ser em braille. Talvez esteja em casa, no cabeleireiro, na sala de espera de um consultório. Agradeça. Está a ler por si mesma.
– Sentir o vazio de amor, de tempo, de amizade, de sentido de vida
Agradeça a oportunidade que o vazio lhe oferece. Se sentir que tem pouco, agradeça o pouco. Significa que tem um campo imenso à sua frente, para produzir mais, para amar mais, para voltar a apaixonar-se. Tem espaço vazio para tudo isso.
– Erros e medos
Reconheça-lhes valor pois existiram para o fortalecer. Precisou deles para ultrapassar obstáculos em determinada altura da sua vida.
Texto: Teresa Marta
Na exigência que impomos a nós mesmos, nunca nada é suficientemente glorioso, visível ou importante. Desvalorizamos as pequenas conquistas, que são passos gigantes para afirmar o nosso valor único e a nossa capacidade de ver para além do momento presente, para além das crises que enfrentamos. Desvalorizamos pequenos momentos que nos devolvem a capacidade de acreditar na vida, de acreditar na nossa força infinita para fazer a mudança.
Ao desvalorizarmos o que já temos, por pouco que isso nos possa parecer, tudo se torna irrelevante. Começamos a achar que apenas somos felizes se tivermos mais ou se as coisas forem diferentes. Achamos que, para estarmos gratos, algo de extraordinário tem de acontecer. Um aumento de salário, um carro novo, uma cura milagrosa das nossas dores emocionais, uma saúde de ferro, férias paradisíacas.
Enquanto nos sentirmos incompletos, enquanto sentirmos que ainda não é suficiente, afastamos a gratidão e com ela a capacidade inata de valorizar algo tão simples como o facto de estarmos agora, aqui, a respirar. Nem sequer estamos a falar em presentes, objetos que se recebem e que acabamos por agradecer de forma quase intuitiva. É mais do que isso!
O que sabe a ciência
A gratidão é inata ao ser humano, embora apenas, em 2001 a psicologia positiva lhe tenha começado a dirigir maior atenção em termos de estudo. Concluiu-se, nomeadamente, a existência de uma relação positiva entre gratidão e bem-estar subjetivo, bem como entre a gratidão e a qualidade das nossas relações interpessoais. A gratidão influencia de modo positivo a vida, as relações e o bem-estar dos sujeitos que a sentem e a praticam.
É neste sentido que vão, também, os estudos do psicólogo Martin Seligman que concluiu existir uma relação direta entre a prática da gratidão e a felicidade que sentimos. É uma emoção positiva que amplia o sentimento de bem-estar emocional. Experienciada e praticada, transforma a nossa vida para melhor. Torna-nos mais criativos, mais resilientes, mais saudáveis, mais felizes e socialmente mais integrados, concluíram estudos conduzidos por Barbara Fredrickson, professora de psicologia.
Porque é difícil sentirmo-nos gratos?
Porque temos de aprender a ser gratos, mesmo quando as coisas não correm bem. Mesmo quando a vida não corresponde àquilo que esperávamos. Raramente nos ensinaram o poder da gratidão, a olhar para as pequenas vitórias do dia a dia e para as coisas boas que já temos. Um simples duche quente no fim de um dia extenuante. Um abraço dos nossos filhos. A lista é longa.
O sorriso de alguém que se cruza connosco na rua. O nosso sofá, onde nos enroscamos numa tarde de chuva. Os amigos que nos telefonam para saber como estamos. O nosso carro, que pega de manhã. Temos tanto para agradecer às pequenas coisas que já temos e que damos como adquiridas, que já não lhes prestamos atenção.
O ciclo da gratidão
A gratidão não depende do estatuto social, do valor do nosso salário, do cargo que ocupamos, de termos ou não um curso superior. A gratidão não depende das marcas que usamos, dos sítios onde passamos férias ou do nosso carro. É um sentimento que temos (ou não temos), independentemente das nossas condições materiais, sociais ou educacionais. A gratidão cura as nossas emoções e, através da cura emocional, curamos a nossa vida.
Quanto mais gratidão sentimos, mais a nossa vida melhora. Trata-se de uma mudança de perceção face ao que já temos. Ao elevarmos o nosso nível de gratidão aumentamos as emoções positivas que sentimos e começamos a focar-nos nos pontos positivos em detrimento dos aspetos negativos. Desta forma, praticar a gratidão significa passarmos a ter ainda mais coisas pelas quais nos sentimos gratos.
O que nunca pensou agradecer mas devia:
– Relações falhadas
Cada relação que termina é uma oportunidade única para praticar o perdão e para conhecer novas pessoas que façam realmente sentido na sua vida.
– O ter-se desapegado
De pessoas e profissões aniquilantes que já não contribuíam para a sua felicidade. Se agora tem pouco, vai ter mais. Se já tem muito, vai ter mais.
– Estar a ler este artigo
Ter tempo para isso. Mais, estar a ler, sem ser em braille. Talvez esteja em casa, no cabeleireiro, na sala de espera de um consultório. Agradeça. Está a ler por si mesma.
– Sentir o vazio de amor, de tempo, de amizade, de sentido de vida
Agradeça a oportunidade que o vazio lhe oferece. Se sentir que tem pouco, agradeça o pouco. Significa que tem um campo imenso à sua frente, para produzir mais, para amar mais, para voltar a apaixonar-se. Tem espaço vazio para tudo isso.
– Erros e medos
Reconheça-lhes valor pois existiram para o fortalecer. Precisou deles para ultrapassar obstáculos em determinada altura da sua vida.
Texto: Teresa Marta
sábado, 16 de janeiro de 2016
O teu Momento vai chegar.
Pode existir alturas em que sentes vontade de desistir. Em que em cada semana que passa não existe nenhuma mudança na vida e ao teu redor. E os problemas que sentes, pesam no coração e na alma. Não consegues encontrar explicação no que está a acontecer. E perguntas a ti mesmo porque não tens sorte como outras pessoas. Continuas a pedir ao Destino, que te ajude. Esperas constatemente que o divino te possa ajudar. E é assim que começas a perder a esperança. E metes na cabeça, a ideia errada de que estava destinado ser assim.
Mas sabes o que te digo ? Não estava destinado ser assim. O Destino tem um caminho para nós. O Divino não nos abandona. É o nosso papel sermos fortes na nossa personalidade, focado nas coisas positivas e trabalharmos como sempre e continuar pedindo humildemente no que acreditamos. Nunca estaremos sozinhos nas complicações. Continua com toda a força que tens e com todo o Amor que sabes existir. Não desistas. Nunca. Jamais. O teu Momento está a chegar. Vai chegar. E quando abraçares esse Momento, irá valer tudo o que aguentaste. E irás sentir a Gratidão a fluir em ti. ( Paulo César)
terça-feira, 12 de janeiro de 2016
segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
Pedir ajuda é um ato de coragem
Para muitas pessoas, pedir ajuda é uma provação, pois temos muitas crenças equivocadas sobre o significado que este acto carrega. No mundo competitivo que vivemos actualmente, é comum pensar que se pedirmos ajuda, estaremos condenados a retribuir esse favor. Acreditamos que tudo é feito com a esperança de obter algo em troca. Então, pergunte-se si mesmo: quando ajudo alguém, espero obter algo em troca? Reflicta a respeito e perceberá que está enganado. Normalmente, o que esperamos dos outros é um reflexo de nós mesmos. Isso significa que para mudar as nossas crenças a respeito do outro, primeiro temos que analisar o que pensamos a respeito de nós mesmos.
Fomos educados em um modelo educacional que incentiva e recompensa, a auto-exigência e o perfeccionismo. Temos a obrigação de sermos autos-suficientes e independentes.
Acreditamos que não precisamos de ninguém para seguir em frente, que bastamos somente nós mesmos e que pedir ajuda é um sinal de fraqueza. Essa crença é baseada na arrogância e no orgulho que alimentam nosso ego.
Reconhecendo as nossas limitações
Reconhecer as nossas limitações significa aceitar que não temos todas as respostas, que não somos “donos da verdade”.
A nossa natureza interna foi projectada para a cooperação, porque nós dependemos das pessoas em nosso redor. Isso é uma realidade que não podemos ignorar; quem pensa o contrário está fora da realidade.
Aprender a pedir ajuda quando necessário é um acto de humildade e coragem. O apoio do outro, fortalece-nos, aumenta as nossas oportunidades de vencer os obstáculos e alcançar os nossos objectivos.
Quando pedimos ajuda, rompemos com os nossos preconceitos e damos um voto de confiança para a outra pessoa.
Estabelecemos vínculos e quebramos a armadura do orgulho e arrogância que nos torna vítimas, acreditando que não podemos confiar em ninguém e que estamos completamente sozinhos.
Ninguém é melhor do que ninguém
Quando pedimos ajuda a alguém, estamos reconhecendo que ninguém é melhor do que ninguém. Quando ajudamos, não somos melhores que o outro, e quando somos ajudados não somos piores.
Aceitar ajuda não é humilhante e não rebaixa ninguém.
Reconhecer que, em determinadas situações, precisamos da companhia de alguém que nos ajude a enfrentar as dificuldades, torna-nos mais humanos e mais próximos das pessoas.
Pedir ajuda torna-nos mais honestos, mais empáticos, mais prontos para o momento em que tivermos que ajudar alguém.
Pedir ajuda não tem nada a ver com o fracasso, com a dependência ou com a inferioridade. É reconhecer as nossas próprias limitações, ter humildade, coragem e superar os preconceitos que nos fazem desconfiar dos outros.
Atreva-se a pedir ajuda
Muitas pessoas tiveram experiências ruins quando precisaram pedir ajuda: não encontraram pessoas que pudessem ajudar naquele momento ou receberam uma ajuda que não era o que esperavam e sentiram-se frustradas.
Uma educação baseada no interesse e sem afecto também pode levar à falta de confiança em relação às pessoas em geral. Se pedirmos ajuda, estaremos em dívida com o outro e teremos que retribuir o favor recebido.
Tome consciência de todas as influências que o impedem de pedir ajuda; não alimente o medo, a desconfiança e o isolamento.
Atreva-se a pedir ajuda, confie nas pessoas que oferecem ajuda desinteressadamente.
Não está só, existem muitas pessoas em seu redor dispostas a ajudá-lo quando precisar. Dê-lhes a oportunidade de provarem que realmente gostam de si.
Com essa atitude, será capaz de gerar sentimentos de amor, generosidade, compaixão e auxílio mútuo.
Para muitas pessoas, pedir ajuda é uma provação, pois temos muitas crenças equivocadas sobre o significado que este acto carrega. No mundo competitivo que vivemos actualmente, é comum pensar que se pedirmos ajuda, estaremos condenados a retribuir esse favor. Acreditamos que tudo é feito com a esperança de obter algo em troca. Então, pergunte-se si mesmo: quando ajudo alguém, espero obter algo em troca? Reflicta a respeito e perceberá que está enganado. Normalmente, o que esperamos dos outros é um reflexo de nós mesmos. Isso significa que para mudar as nossas crenças a respeito do outro, primeiro temos que analisar o que pensamos a respeito de nós mesmos.
Fomos educados em um modelo educacional que incentiva e recompensa, a auto-exigência e o perfeccionismo. Temos a obrigação de sermos autos-suficientes e independentes.
Acreditamos que não precisamos de ninguém para seguir em frente, que bastamos somente nós mesmos e que pedir ajuda é um sinal de fraqueza. Essa crença é baseada na arrogância e no orgulho que alimentam nosso ego.
Reconhecendo as nossas limitações
Reconhecer as nossas limitações significa aceitar que não temos todas as respostas, que não somos “donos da verdade”.
A nossa natureza interna foi projectada para a cooperação, porque nós dependemos das pessoas em nosso redor. Isso é uma realidade que não podemos ignorar; quem pensa o contrário está fora da realidade.
Aprender a pedir ajuda quando necessário é um acto de humildade e coragem. O apoio do outro, fortalece-nos, aumenta as nossas oportunidades de vencer os obstáculos e alcançar os nossos objectivos.
Quando pedimos ajuda, rompemos com os nossos preconceitos e damos um voto de confiança para a outra pessoa.
Estabelecemos vínculos e quebramos a armadura do orgulho e arrogância que nos torna vítimas, acreditando que não podemos confiar em ninguém e que estamos completamente sozinhos.
Ninguém é melhor do que ninguém
Quando pedimos ajuda a alguém, estamos reconhecendo que ninguém é melhor do que ninguém. Quando ajudamos, não somos melhores que o outro, e quando somos ajudados não somos piores.
Aceitar ajuda não é humilhante e não rebaixa ninguém.
Reconhecer que, em determinadas situações, precisamos da companhia de alguém que nos ajude a enfrentar as dificuldades, torna-nos mais humanos e mais próximos das pessoas.
Pedir ajuda torna-nos mais honestos, mais empáticos, mais prontos para o momento em que tivermos que ajudar alguém.
Pedir ajuda não tem nada a ver com o fracasso, com a dependência ou com a inferioridade. É reconhecer as nossas próprias limitações, ter humildade, coragem e superar os preconceitos que nos fazem desconfiar dos outros.
Atreva-se a pedir ajuda
Muitas pessoas tiveram experiências ruins quando precisaram pedir ajuda: não encontraram pessoas que pudessem ajudar naquele momento ou receberam uma ajuda que não era o que esperavam e sentiram-se frustradas.
Uma educação baseada no interesse e sem afecto também pode levar à falta de confiança em relação às pessoas em geral. Se pedirmos ajuda, estaremos em dívida com o outro e teremos que retribuir o favor recebido.
Tome consciência de todas as influências que o impedem de pedir ajuda; não alimente o medo, a desconfiança e o isolamento.
Atreva-se a pedir ajuda, confie nas pessoas que oferecem ajuda desinteressadamente.
Não está só, existem muitas pessoas em seu redor dispostas a ajudá-lo quando precisar. Dê-lhes a oportunidade de provarem que realmente gostam de si.
Com essa atitude, será capaz de gerar sentimentos de amor, generosidade, compaixão e auxílio mútuo.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2016
Ser feliz
Você pode ter defeitos, estar ansioso e viver irritado
algumas vezes, mas não se esqueça que a sua vida é a maior empresa do mundo.
Só você pode
evitar que ela entre em decadência. Há muitas pessoas que precisam de si, elas
admiram-no e gostam de sua companhia.
Eu gostaria que
se lembrasse que ser feliz não é ter um céu sem tempestades, um caminho
sem acidentes, trabalho sem cansaço, relacionamentos sem deceções.
Ser feliz é
encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo,
amor nos desencontros. Ser feliz não é somente valorizar o sorriso, mas também
refletir sobre a tristeza.
Não é apenas
comemorar o sucesso, mas sim aprender lições nos fracassos. Não é apenas ter
alegria com os aplausos, mas ter alegria no anonimato.
Ser feliz é
reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios,
incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz não é
uma fatalidade do destino, mas sim uma conquista para quem sabe viajar para
dentro de seu próprio ser. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se
tornar autor de sua própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser
capaz de encontrar um oásis no fundo de nossa alma
É agradecer a
Deus cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios
sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um
"não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
É beijar os
filhos, mimar aos pais, ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos
machuquem.
Ser feliz é
deixar livre a criatura alegre e simples que vive dentro de cada um de nós. É
ter maturidade para dizer "errei". Ter ousadia para dizer "me
perdoe". Ter sensibilidade para expressar " preciso de ti". É ter
capacidade de dizer "amo-te".
Que sua vida se
transforme num jardim de oportunidades para ser feliz. Que em suas primaveras
seja um amante da alegria. E em seus invernos seja amigo da sabedoria. E que
quando você erre no caminho, comece tudo de novo.
Pois assim será
mais apaixonado pela vida. E descobrirá que ser feliz não é ter uma vida
perfeita. Mas sim usar as lágrimas para regar a tolerância. As perdas para
aprender a ter paciência. As falhas para esculpir a serenidade. A dor para
lapidar o prazer. Os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.
Nunca
desista...
Nunca desista
das pessoas que você ama.
Nunca desista
de ser feliz, pois a vida é um espetáculo imperdível.
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